Sabe o sinônimo de luz da eternidade? É amor! Este tal do
amor que já foi escrito de todas as maneiras possíveis e que, no entanto, em
nenhuma destas belas obras se comparam ao que é você senti-lo no coração.
E certa vez conversando com uma amiga ela dizia que não
queria saber de amor pois, o amor doía muito, trazia em certas ocasiões muitas
contrariedades e sempre dizia para ela que é impossível chupar sorvete sem derrete-lo.
E mais ainda, alertava para o fato de que uma dorzinha de amor,
muitas vezes inevitáveis, mas não obrigatória, era muito melhor do que a dor de
uma doença incurável que corrói o ser humano por dentro, flagela suas forças e nos
faz sempre o trapo dos trapos esperando o momento de dar adeus à vida.
O amor tem dor própria sim, mas é muito sutil, vem como
gotas de orvalho nos fazendo chorar o choro bom da saudade, mas não mata
ninguém! Falo do amor, não das psicopatias a ele agregada. Isto é outra coisa. É
doença. Estamos falando de amor como aquele sentimento maior que troca, divide,
cuida, combustível da vida, essência maior da felicidade.
Quem ama vê pássaros, valoriza a lua, se encanta com as mil
tonalidades das flores, sente um sabor mais apurado de tudo e de todas as
coisas e quem duvidar disso, lembre o sabor incomum do beijo ansioso nos lábios
da pessoa amada.
Há também aqueles que dizem que amar dá muito trabalho!
Como assim cara-pálida? Na minha tribo isto não é verdade.
Trabalho, isto sim, dá tudo aquilo que você faz e tem que
realizar para ganhar o suado pão de cada dia e merecer depois disto a presença
da pessoa que irá lhe fazer esquecer as dívidas e as dúvidas do dia de amanhã.
Quem acha que o amor dá muito trabalho é porque certamente
nunca precisou quebrar pedra!
O amor é uma luz, intensa mas que não prejudica os olhos,
quente mas amena, forte mas não bruta e serve para iluminar sim, nossas vidas
por aqui e por toda a nossa eternidade.